domingo, 6 de dezembro de 2009

De olho no lixo

Veja por que nós temos de nos preocupar em manter planeta limpo.
Você já reparou a quantidade de lixo que produz todo dia? Por mais cuidado que a gente tenha, sempre acabam surgindo migalhas de pão, potes vazios, cascas de banana, papéis, restos de borracha de apagar e outras coisas. Fabricamos lixo o tempo todo.

Até hoje, não conseguimos um jeito de evitar que isso aconteça. E o curioso é que, quanto mais industrializado é um país, maior a quantidade de lixo que ele produz.

A história do lixo é tão antiga quanto a humanidade. Só que antes havia menos gente e eram jogados fora basicamente restos de comida e materias orgânicos.

As pessoas moravam em cavernas e, quando a caça diminuía, simplesmente se mudavam. O lixo, formado por sobras de alimentos, ia se decompondo como passar do tempo.

O problema da sujeira foi aumentando com a civilização e também com o surgimento das grandes cidades.

Pelo que se sabe, a Roma antiga foi uma das primeiras a enfrentar o problema, pois tinha muitos habitantes.

Os romanos despejavam o lixo e o esgoto nos rios, onde os resíduos eram dissolvidos pela correnteza e carregados para o mar.

Depois da idade média, nos povoados que existiam na região que hoje é Europa, o lixo se acumulava nas ruas e facilitava a transmissão de doenças.

Mais tarde, as cidades cresceram e ganharam sistemas de esgoto e novos reservatóros de água, o que ajudava a manter a higiene e a limpeza. Mas a população e a produção de lixo foram aumentando.

Problema sério

No século 20, a quantidade de lixo aumentou muito e o assunto virou uma preocupação mundial.

Com o avanço da tecnologia, todo mundo passou a usar materiais como plástico, isopor, lâmpadas e pilhas que começaram a fazer parte do lixo e a poluir a natureza. Além disso há os detritos produzidos pelas fábricas, que jogam toneladas de sujeira nos rios e mares todos os dias.

Segundo estudiosos, só no Brasil cada um de nós fabrica mais de 300 quilos de lixo por ano. São 25 mil quilos de lixo a vida toda.

E a gente começa cedo, pois desde bebês usamos fraldas descartáveis e produtos em potinos que depois são jogados fora. Resultado: com apenas uma semana de vida, já produzimos uma pilha de lixo equivalente a quatro vezes o nosso tamanho.

Uma das saídas para dar fim à sujeira é fazer a coleta seletiva, ou seja, recolher os materiais separadamente, o que facilita o seu reaproveitamento.

Além disso, é importante reciclar papel, plástico e vidro e construir usinas geradoras de energia elétrica que usam o lixo como combustível. O legal é que todos podem ajudar, separando o lixo e levando para reciclar.

VOCÊ SABIA QUE...
  • No século 18, um morador de Londres, na Inglaterra, escreveu uma carta de reclamação ao rei usando água suja do rio Tâmisa em vez de tinta? Séculos depois, a população exigiu a despoluição do rio e hoje é possível pescar em suas água.
  • No Japão não existe espaços para lixões? Parte do lixo é colocada em barcos e reciclada em outros países.
  • Na Espanha, muita gente recebe energia elética gerada da reciclagem do lixo.
  • Cerca de 30% do lixo brasileiro fica jogado nas ruas.
  • Os plásticos lançados na água ameaçam animais em todo o planeta?
Caderno Especial Fonte do Saber, pag. 28. Ed 45, julho e agosto de 2007. Editora Uma Luz no Fm do Túnel.