terça-feira, 18 de setembro de 2018

Lisa

Simplesmente hoje.

Assim que abri os olhos dei graças a Deus pelo meu lindo despertar. Logo a felicidade que me acompanha se intensificou. Acordei rodeada de bênçãos Divinas. Pedi a Deus a presença do Espírito Santo e sabedoria para ser mãe, esposa e fraterna. Porque não quero usufruir das bênçãos sem ser uma verdadeira cristã. Deus, não permita que saia do caminho que me colocaste, que eu dê mais valor a bens que a pessoas, que minha voz seja cala quando eu confessar que só o Senhor é Deus. Quero ter atitudes que sirvam de honra e glória para ti. Todas os dias agradecer tudo que tem me alcançado. Abençoe a minha família. Abençoe todas as famílias. Amém.

sábado, 25 de novembro de 2017

INCLUSÃO DO AUTISTA NA ESCOLA


Grupo Rhema Educação

R Macucos N° 200, Arapongas – PR, Centro

Tel (43) - 3152-6464





INCLUSÃO DO AUTISTA NA ESCOLA



      Uilza Constancio[1]

  Josiane Cecilia Luzia[2]



RESUMO: O autismo é um transtorno biologicamente determinado, com diagnóstico clinico e critérios que estão determinados no DSM V, sendo realizadas distinções de acordo com a gravidade  em relação com a interação e comunicação. Também conhecido como Transtorno do Espectro do Autista (TEA), não tem cura, mas um tratamento eficiente leva a pessoa a ter uma vida normal. Essa determinação foi de suma importância para aprovação de leis que garantissem direitos aos autistas. Dentre eles a educação inclusiva. Este artigo teve como objetivo estudar a inclusão escolar e  como se pode contribuir para orientar familiares, professores, profissionais que lidam com o autista sobre a necessidade de estar preparados para trabalhar com eles. Nortear os profissionais sobre a necessidade da busca constante da formação específica continuada através de estudo de autores que tratam do tema inclusão escolar. Parte da literatura estudada salienta a importância do preparo profissional e da organização do ambiente escolar para que os resultados do trabalho com o autista seja satisfatório. Os principais autores que fundamentam esse artigo são Kanner, Monteiro, Guimarães, Egler e Fuentes. Este estudo poderá servir como ferramenta bibliográfica para o estudo sobre inclusão escolar para alunos de Pedagogia e pós-graduação de profissionais da área da educação.

Palavras chaves: Autismo, escola, profissionais, educação, formação.

SUMMARY

Autism is a biologically determined disorder with clinical diagnosis and criteria are determined in DSM V, and distinctions are made according to severity in relation to interaction and communication. Also known as Autism Spectrum Disorder (ASD), there is no cure, but efficient treatment leads the person to lead a normal life. This determination was of the utmost importance for the adoption of laws guaranteeing rights to autistic children. These include inclusive education. This article aimed to study school inclusion and how it can contribute to guide family, teachers, and professionals dealing with the autistic on the need to be prepared to work with them. To guide the professionals about the need of the constant search of the specific training continued through the study of authors who deal with the topic of school inclusion. Part of the literature studied emphasizes the importance of professional preparation and the organization of the school environment so that the results of work with the autistic are satisfactory. The main authors that base this article are Kanner, Monteiro, Guimarães, Egler and Fuentes. This study may serve as a bibliographical tool for the study on school inclusion for Pedagogy and postgraduate students of education professionals.

Key words: autism, school, proessionals, education, formation.

1.            INTRODUÇÃO

Invisíveis, outrora, por uma grande parcela da sociedade, o autismo coexistiu sem que fosse visto como uma complexidade humana e que ainda é passível de especulação porque tardiamente deixou-se de negar o autista por não saber o que fazer diante de crianças que se comportam alheias à presença dos outros, cativos de seu próprio mundo, inatingíveis pelos os que a cercam, com estereotipias e padrões restritos. Tudo isso aliado à dificuldade de interação social e comunicação. Essa caracterização do autismo tornou seu acesso á escola, bem como a permanência na instituição.

Este trabalho é um estudo que visa conhecermos melhor o que é autismo, como tratar e trabalhar com crianças autistas no ambiente escolar considerando sua estrutura e o papel da escola que precisa transformar-se para receber uma criança com TEA.

Nele exibe-se pontos de vista de alguns autores sobre o tema e aspectos legais que amparam crianças com TEA. O assunto Inclusão Do Autista na Escola precisa ser estudado para que duvidas sejam esclarecidas e haja mudança de comportamento com relação a permanência qualitativa do autista na escola.

Segundo Leo Kanner (1943) médico austríaco, essas crianças com comportamentos tão individualizados, cuja relações interpessoais praticamente não acontecem, o autismo é uma condição neuropsicológica. Esse renomado médico, ao descrever uma série de sintomas de seus pacientes usou em a palavra autismo. Ele chegou à conclusão que as dificuldades do autista se manifestam de forma peculiar variando em grau e intensidade, onde uns podem ter comprometimento muito grave  e outros leve sem que sua vida normal seja prejudicada.

Não cura para o autismo, por isso um diagnóstico antecipado é muito importante para possibilitar a antecipação do tratamento que visa o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a reabilitação. É relevante salientar que haverá pais que não admitirão traços distintos e próprios de autistas e não buscam subsídio.



2.            PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Nesse estudo, a abordagem metodológica se substancia em estudo descritivo do Inclusão do autista na escola efetuado por meio de referenciais teóricos pesquisados em materiais bibliográficos para melhor suporte de informações e prévios conhecimento sobre o assunto.

Segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66), “a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisado.’’ Diversos matérias compõem o suporte para que o método indutivo usado para dar amparo ao suporte teórico da pesquisa que resultará em um estudo que forneça informações para pais e profissionais de escolas onde as prática educativas contemplem todos os estudantes.



3.            O QUE É AUTISMO

A palavra “autismo” vem do grego e seu sentido etimológico, origina-se do grego “autos” que significa “próprio”.

Autismo, segundo Carla Monteiro (2008, p. 231), “é um distúrbio do comportamento de início precoce e curso crônico, com impacto variável em áreas múltiplas e nucleares do desenvolvimento”. Também conhecido como Transtorno do Espectro do Autista (TEA), não tem cura, mas um tratamento eficiente leva a pessoa a ter uma vida normal. O Diagnóstico precoce é de suma importância para que esse estágio de vida normal seja alcançado. Estar atentos a esse elenco de características próprias do autista faz toda a diferença para que se busque com rapidez o tratamento: é evidente o prejuízo na interação e na comunicação, poucos interesses, comportamentos repetidos, estereotipias e maneirismos. Grandin (2014) salienta que “a criança deixa de explorar o mundo à sua volta, permanecendo ao invés disso no seu universo interior” continua descrevendo outras características que poderão ser identificadas peculiarmente em crianças autistas, pois os comportamentos não são generalizados ao grupo. Cada criança apresenta características próprias. Por exemplo reação excessiva a certos cheiros, sons ou movimentos.

O Autismo é um transtorno biologicamente determinado (Happé e Frith 2006), mas seu diagnóstico é essencialmente clínico, devendo seguir os critérios estabelecidos pela décima edição da Classificação Internacional de Doenças – CID-10 (Organização Mundial de Saúde, 1992.)  Monteiro (2008, p. 230 ).



            Em 1943, Leo Kanner identificou e descreveu 11 casos clínicos, nomeando-os de distúrbios autísticos. Ele destacou incapacidade de relações sociais desde o nascimento, monotonia, resposta incomum ao ambiente, maneirismos motores estereotipados, negação às mudanças, ecolalia. Só em 1980, o autismo passa a ser diagnosticado na classe dos transtornos invasivos do comportamento.

            Monteiro aborda uma estatística sobre a incidência de autista, cujo tópico deu o título de Epidemiologia. Com base nele podemos concluir que às escolas devem estar preparadas para recebê-los. Assim ela registrou:

Estima-se a incidência do autismo em dois indivíduos para cada mil nascimentos, e cerca de seis indivíduos com transtorno do espectro autista cada mil nascimentos (The Autism GEnome Project Consortium, 2007). O autismo é quatro a cinco vezes mais frequente em indivíduos do sexo masculino (Zilbovicius ET AL., 2006). Nos últimos 25 anos, nenhum estudo epidemiológico demonstrou uma associação entre o autismo e qualquer condição socioeconômica. (2008) p. 231

            Ainda segundo Monteiro, a etiologia do autismo é heterogênea, multifatorial, com indicações de uma forte e complexa influencia genética. Apenas para alertar e ajudar na percepção de traços que podem chamar atenção para que pais e profissionais estejam atentos ao comportamentos que podem sugerir que podemos estar relacionando com um autista torna-se relevante abordar fatores associados ao autismo.

4.            Fatores Genéticos

Pesquisas feitas por Monteiro e sua equipe, apontam o autismo como um dos transtornos neuropsiquiátricos de maior herdabilidade, aproximando de 90%. Monteiro ressalta que “os avanços nas tecnologias genômicas, o projeto genoma humano e os esforços bem-sucedidos de colaboração multicêntrica tem apontado as primeiras pistas concretas em relação a genética do autismo.

5.            Fatores Perinatais

Problemas enfrentados pelas mães após o primeiro trimestre de gestação: sangramento e mecônio no líquido amniótico, alta incidência de síndrome de aflição respiratória e anemia neonatal e alguns casos de uso de medicações durantes a gravidez mostram uma relação com o transtorno do autismo. Isso conforme pesquisa de Monteiro(2008).

6.            Neurobiologia

Estudos de ressonância magnética possibilitou a identificação de anormalidades anatômicas em diversas áreas encefálicas que englobavam cerebelo, tronco encefálico, lóbulos frontais, parietais, hipocampo, campos amigdaloides em autistas. Evidencias em outras áreas cerebrais responsáveis pelo processamento emocional e pelo comportamento social que estejam com anomalias, segundo o que aponta Monteiro (2008), foram percebido em estudos feito em autistas.

7.            Fatores Psicossociais

Crianças com autismo podem exasperar com muita facilidade mediante a situações que para ele sejam estressante no âmbito psicossocial, como por exemplo o nascimento de um bebê  ou  mudança na família. Em alguns casos, verifica-se que até mesmo mudanças de menor complexidade afetam os autistas, porque eles apresentam mais sensibilidade.

8.            Educação Inclusiva do Autista

Educação inclusiva não é um paradigma a ser quebrado e sim solidificado e evoluído porque trata da valorização humana e em especial, os portadores de necessidades especiais, aqui em questão o autista. Para isso, é primordial que a educação conte com professores com capacidade para receber a criança autista, para poder adaptá-lo ao contexto escolar, promover a aprendizagem do autista respeitando suas particularidades.

Para que a formação dessa consciência, uma longa trajetória de políticas públicas foram articuladas para que hoje a escola seja para todos e nela aconteça o acolhimento voltado para edificação do aluno em todos seus aspectos físicos, biológicos e sociais. Nesse cenário não há lugar para discriminação.

A Lei de proteção aos direitos da pessoa autista, também chamada de Lei Berenice Piana, lei nº 12.764 institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos  da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Nessa lei fica garantido o acesso as ações e serviços de saúde. Fica assegurado também ao autista o acesso à educação, ensino profissionalizante, moradia, mercado de trabalho e à previdência social.

É evidente que para atender o autista a escola precisa se adequar para recebe-la. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, no art. 59 , normatiza o dever adaptação para atender as necessidades dos alunos através do texto:

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:

I – Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;

E mais:

III – Professores com especialização adequada em nível superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos em classes comuns.

Essa lei além de garantir os direitos do autista, indica  importância da articulação  da educação com ações de outros setores como por exemplo saúde  e assistência social porque a escola não dá conta de solucionar todas as demandas de um autista no que diz respeito somente  a especialistas.

O MEC oferece suporte legal direcionado para educação inclusiva e ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) em todo território brasileiro, viabilizando apoio e medidas como capacitação de professores e gestores, recursos educacionais, direito a acompanhante especializado na classe comum, nos casos de necessidade comprovada do aluno com autismo. Esse entendimento dentro do sistema de ensino, para necessidades educacionais especiais de alunos com TEA se justifica devido suas condições clínicas, comportamentais, cognitivas, de linguagem e de adaptação social. Adaptações curriculares e estratégias de manejo deverão ser adotas levando em consideração as peculiaridades do aluno.

Evidente que mudanças plausíveis para atender  as necessidades específicas do autistas devem ser providenciadas para que a efetiva educação  seja facilitada. Esforços não devem ser medidos para se alcançar o desenvolvimento acadêmico e social e a inclusão atinja a sua plenitude. Guimarães, (2012) em seu livro “O professor e a educação inclusiva, Formação Práticas e Lugares”, com a colaboração de CROCHIK, (2012, p. 41) através do título “Educação inclusiva e preconceito. Desafios para a prática pedagógica”, esclarece que “não adianta essas instituições se modernizarem quanto ao seus métodos e instrumentos, quando a mudança necessária só pode significar a superação de segregação”.



A partir do momento em que o fazer pedagógico pensar na dignidade humana, a identidade de cada um e a formação de cidadãos capazes exercer a plena cidadania, estará fundamentada  em princípios que lhe darão credibilidade para a educação inclusiva.

Implicações de ordem afetiva e social permeiam a inclusão do TEA na escola. É o encontro do profissional com o aluno, onde atitudes marcam o envolvimento de um com o outro. Ações despertadas pelo desejo de doar o que se tem de melhor para fazer a diferença na vida do aluno.  Consciência do que ele precisa receber. Do aluno se recebe a resposta positiva através de sua superação e melhor qualidade de vida.

A Nova Escola publicou em site uma abordagem sobre os desafios da educação inclusiva e a ênfase dada à formação dos professores vale a pena ressaltar:

Outro ponto importante refere-se à formação dos professores para a inclusão. A transformação de paradigma na Educação exige professores preparados para a nova prática, de modo que possam atender também às necessidades do ensino inclusivo. O saber está sendo construído à medida que as experiências vão acumulando-se e as práticas anteriores vão sendo transformadas. Por isso, a formação continuada tem um papel fundamental na prática profissional. ( Nova Escola)

        

Por isso é necessário complementar a ideia de que na inclusão, para ser eficiente precisa do compromisso do profissional com sua formação para que se esteja preparado. Pois é justamente o preparo profissional que reveste o professor de capacidade e segurança para atuar com o autista. A qualificação dos professores os tornarão habilitados para lidar com as limitações e dificuldades de todos os alunos da classe.

A Portaria número 1.793, de dezembro de 1994, dispõe   sobre a  implementação no currículo das faculdades, que dão formação a docentes e outros profissionais  que interagem com pessoas com deficiência para que a inclusão além de direito, aconteça de fato. Entretanto não há uma legislação específica que regulamenta a obrigatoriedade do Estado com a formação acadêmica do professor para dar lhe formação especifica para que o profissional seja além de docente, capacitado para a verdadeira inclusão. Esta Lei nº 1.793, no artigo 3º, apenas recomenda a manutenção e expansão de estudos adicionais, cursos de graduação e especialização já organizados para diversas áreas da Educação Especial. Guimarães ressalta que apesar das resoluções e portarias,

Muitas instituições de ensino superior não se estruturam no sentido de oferecer disciplinas e ou conteúdos relativos ao tema nos seus cursos de licenciatura, enquanto que outras o fazem de maneira precária, através da oferta de disciplina eletiva, ou com carga horária reduzida, ministrando de maneira aligeirada, o que não favorece a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento de destrezas, habilidades dos educandos ( 2012, p.30)

Conforme Guimarães, p. 30, na Resolução do conselho Nacional da Educação (CNE), que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, referências à inclusão escolar e à formação de docentes estão previstas. Na “formação inicial, durante a graduação, todos os futuros professores da Educação Básica devem desenvolver competências para atuar também com alunos que apresentem necessidades especiais.”  Esta é a expectativa para que a educação inclusiva ocorra. Ainda conforme o autor,

Especialmente voltada para a Educação Especial, foi aprovada a resolução nº 02/2001, do CNE e da Câmara da Educação Básica, instituindo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica  que reforça a necessidade de haver a capacitação tanto de profissionais do ensino regular como de docentes especializados para atender, de maneira diferenciada, as necessidades dos educandos (art. 8, inciso I). (2012, p.30)

Então fica evidente que o comprometimento com a inclusão do autista está intrínseco com a necessidade de formação continuada especifica constante, pois cada autista chega à escola com características próprias, necessitando de encaminhamentos específicos. Cabe ao  professor buscar apoio junto a administração escolar e  dos órgãos responsáveis pela Educação quando o autista chegar em sua classe e ele   não se sentir preparado. 

Um profissional responsável, reconhece quando precisa de ajuda e dialoga com outros profissionais. Está sempre aberto para as novas possibilidades de crescimento, cresce junto com o aluno.

Professor e aluno, nesse contexto escolar, não se desvinculam das características socioculturais, aqui, a escola. Nela as ações devem ser voltadas para que a universalização prevaleça e a inclusão do TEA aconteça inteiramente. A organização da escola deve acontecer em todos os setores e todos os profissionais devem   se preparar para atender as demandas da inclusão. O espaço, o Projeto Político Pedagógico, os currículos, as turmas, a metodologia de ensino, avaliações, recursos que a escola dispõe, tudo deve ser organizado para possibilitar a inclusão. Desprender-se dos paradigmas os quais já estão acostumados não é tão fácil, mas a responsabilidade com as diferenças determina a importância de preparar a escola para receber o TEA e proporcionar a ele um ambiente escolar totalmente organizado tanto nos seus aspectos pedagógicos quanto administrativos, guiados pelo Projeto Político Pedagógico que leva em consideração as diferenças.  Egler explica

A reorganização das escola depende de um encadeamento de ações que estão centradas no projeto político-pedagógico. Esse projeto que já se chamou de “plano de curso” e de outros nomes parecidos, é uma ferramenta de vital importância de vital importância para que as diretrizes gerais da escola sejam traçadas com realismo e responsabilidade. Não faz parte da cultura escolar a proposição de um documento de tal natureza e extensão, elaborado com autonomia e participação de todos os segmentos que a compõem. Tal projeto parte do diagnóstico da demanda penetra fundo nos pontos positivos e nos pontos fracos dos trabalhos desenvolvidos, define prioridades de atuação e objetos, propõe iniciativas e ações, com metas e responsáveis para coordená-las. (2003, p. 35)

 O autista tem direito a todas as políticas de inclusão em qualquer das escolas públicas ou privadas, garantindo também acompanhante para o TEA se for o caso. Portanto velar por uma inclusão que atenda as expectativas dos alunos desde a fase infantil até chegar a universidade.

O papel da escola de qualificar para um destino onde valores e convivências com as diferenças aconteçam sempre com o objetivo de crescer com o outro e juntos agir e interagir sem oprimir as diferenças. Assim todos saberão que valiosa e proveitosa é a experiência da inclusão.

9.            Considerações finais

O autismo, condição neuropsicológica, multifatorial com características peculiares em cada indivíduo, embora sem cura, encontra na medicina e outros seguimentos sociais amparo legal para que o autista busque tratamento com rapidez e atinja qualidade de vida e tenha garantido seu direito a escolarização.

Adquiriu através da Lei Berenice Piana Proteção dos Direitos da Pessoa co Transtorno do Espectro Autista. E sua inclusão na escola esta previsto para que sua educação aconteça e consequentemente sua profissionalização e inserção no mercado de trabalho.

As estimativas evidenciadas sobre a incidência do autismo de cerca de seis casos para cada mil nascimentos, deixa a certeza de a educação inclusiva é importante e necessária. Então fica claro que a escola deve se instrumentalizar para fazer uma inclusão amparada por um projeto político, regimento interno, profissionais, metodologia e espaços que sejam promotores da verdadeira inclusão.

O MEC estabelece leis para direcionar a educação inclusiva dentre elas a qualificação do profissional. Mas em si tratando de inclusão a capacitação continuada é importante. A busca de apoio aos órgãos gestores e a outros profissionais tem grande relevância para o êxito do educando. Mas é importante considerar a urgente necessidade de organização de cursos voltados para formação continuada de profissionais de educação, em instituições de ensino superior e nos próprios sistemas educacionais estaduais e municipais.

Referências       

AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION (APA).  Manual diagnóstico e estatístico de transtornos  mentais – DSM – V. Porto Alegre: 2014.

Egler, Maria Tereza, Inclusão Escolar. O que é? Por quê? Como fazer? 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.

Fuentes, Daniel, Neuropsicologia. Teoria e prática. 1ª ed. São Paulo: Artmed, 2008.

Guimarães, Therezinha M., Alves Teófilo . O professor e a educação inclusiva, Formação Práticas e Lugares.  1ª ed. Salvador: EDUBA, 2012. Disponível em:www.educacaoinclusivaemfoco.com.br/educacao-inclusiva-11-livros-para-dawload-gratuito/. Acesso em 25 de outubro.2017.

 Alonso, Daniela. Os desafios da educação inclusiva. Foco nas rede de apoio. https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio. Acesso em 25/10/17 às 19:41. Acesso em 25 de out. 2017.

BRASIL. LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012. Institui  a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em: . Acesso em: 26 set. 2017.

BRASIL.  LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: . Acesso em: 26 set. 2017.

KANNER, Leo. Distúrbios autisticos do contato afetivo. In: ROCHA, P.S. (OR) Autismos. São Paulo: Escuta; Recife, PE. Centro de Pesquisas em Psicanálise e Linguagem, 1997.

LAKATOS, Eva Maria; Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 86-90.

BRASIL. PORTARIA 1.793 DE DEZEMBRO DE 1994. Dispõe sobre a implementação dos currículos das faculdades. Disponível em:  ,http//www.google.com.portal.mec.br>seep>pdf>port.1793>. Acesso em: 25 de set. 2017.



[1] Licenciada em história (UNOESTE); Universidade do Oeste Paulista - Acadêmica curso de Pós Graduação em Transtorno do Espectro Autista, pelo Instituto Rhema.
[2] Doutora em Neuropsicologia Clínica, Universidad de Salamanca-Espanha.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Preciso entender

Preciso saber. Preciso entender. Até onde uma alma pode aguentar tanta dor. Companheiros de trabalho nos deixam felizes, mas se vão. Familiares se vão. Pessoas entram na sua vida se instalam no seu coração e você passa amå-las elas se vão, porém ficam dentro da gente uma doce e dolorida lembrança. Dor que incomoda e não se vai. Desejo de ver entrando pela porta a pessoa que se foi. Quantas pessoas passarão pela minha vida e sairão deixando uma parte que a lembrança insiste em perpetuar a dor da partida. Preciso entender porque as pessoas quando se vão não levam junto as memórias. Assim a dor não ficaria querendo preencher o vazio que outrora era ocupado por alguém. Preciso entender.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Ppp kids

http://docplayer.com.br/10038854-3-a-5-6-a-10-11-a-14-faixa-etaria-prevista-etapa-de-ensino-duracao-educacao-infantil-anos-ensino-fundamental-anos-iniciais-5-anos.html